PropertyValue
?:abstract
  • Resumo Desde janeiro de 2020, o mundo vive uma crise sanitária sem precedentes, após declarada, pela Organização Mundial da Saúde, a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, como estratégia de vigilância e resposta imediata à pandemia da Covid-19. No Brasil, o caos econômico e político resultante do golpe de Estado de 2016 aprofundou a crise pandêmica, expondo o fosso das desigualdades sociais e, em particular, das desigualdades em saúde, e o descaso pela vida em todas suas dimensões. Essa reflexão traz à cena elementos conjunturais (econômico-políticos e socioambientais) necessários à compreensão das intervenções técnicas de vigilância, com destaque à quarentena e ao isolamento social, como estratégias emergenciais normatizadoras da vida individual e coletiva, usadas para o controle de corpos e lugares. Nesse cenário catastrófico, territórios vulneráveis são penalizados duplamente, por sua condição periférica no espaço das cidades e por sua exclusão sistemática aos direitos de cidadania, exigindo, dos governos, intervenções que considerem a dimensão continental e a heterogeneidade econômica-cultural do país; as desigualdades sociais e em saúde; e a capacidade de resposta oportuna de cada esfera de gestão de responsabilidade exclusiva do Estado, nos âmbitos das ações de Vigilância em Saúde, Assistência Especializada e Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde.
is ?:annotates of
?:creator
?:journal
  • Trab._educ._saúde
?:license
  • unk
?:publication_isRelatedTo_Disease
?:source
  • WHO
?:title
  • Decifra-me ou te devoro: enigmas da Vigilância em Saúde na pandemia Covid-19/ Decipher me or Ill devour you: Health Surveillance puzzles in the Covid-19 pandemic/ Descíframe o te devoro: enigmas de la Vigilancia de la Salud en la pandemia COVID-19
?:type
?:who_covidence_id
  • #818576
?:year
  • 2020

Metadata

Anon_0  
expand all