?:abstract
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A disfunção dos leucócitos, macrófagos e fibroblastos em pessoas acometidas por Diabetes Mellitus, acarreta uma fase inflamatória prolongada e consequentemente um processo cicatricial mais lento. A terapia com laser e diodo emissor de luz Light Emitting Diode (LED) tem efeitos essenciais na reparação cutânea, aceleração do processo inflamatório, reabsorção do edema, aumento da proliferação de fibroblastos e maior síntese de colágeno. Objetivo avaliar o processo de cicatrização nas feridas cutâneas em ratos saudáveis e diabéticos tratadas com LED (620-630nm) e laser (660nm). Foram selecionados aleatoriamente 36 ratos Wistar machos sendo 18 ratos com diabetes e 18 ratos sem diabetes, adultos com 8 semanas de idade, com peso variando entre 210 a 260 gramas, distribuídos em dois grupos: Grupo Saudáveis foi subdividido em três sub-grupos: Grupo Saudável Controle (GSC). Grupo Saudável Laser (SLaser). Grupo Saudável Led (SLED) e O 2º Grupo Diabéticos foi subdividido em três sub-grupos: Grupo Controle diabético (DC). Grupo Diabético Laser (DLaser); Grupo Diabético LED (DLED). Foram considerados diabéticos os ratos que após cinco dias da administração estreptozotocina (STZ) (47 mg / kg), apresentaram níveis de glicemia maiores ou iguais a 250 mg/dL. Iniciou aplicação do LED e Laser após 6 horas do procedimento cirúrgico. Para análise dos resultados foi realizado o teste estatístico de Kruskal-Wallis. Houve diferença significativa na comparação estatística entre os tratamentos (GDc vs GDLaser vs GDLED), em relação as variáveis: tecido conjuntivo fibroso e neovascularização. Nos grupos saudáveis e diabéticos foi encontrada moderada quantidade de tecido conjuntivo fibroso e neovascularização. Conclui-se que aplicação do LED e laser nas feridas cirúrgicas em ratos potencializa a cicatrização cutânea e a utilização do LED em ratos diabéticos promovem formação de maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso e neovascularização.
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