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Depressão respiratória central aguda é uma forma de insuficiência respiratória. Insuficiência respiratória é definida como um comprometimento da troca gasosa entre o ar ambiente e o sangue em circulação: problemas na troca gasosa intrapulmonar levam à hipoxemia, e problemas na movimentação de gases provocam hipercapnia. A depressão do centro respiratório resultando em acidose respiratória pode ocorrer: de modo agudo com anestésicos gerais, sedativos e traumatismo craniano ou, de modo crônico, com sedativos, álcool, tumores intracranianos e síndromes de perturbações respiratórias durante o sono, incluindo as síndromes alveolar primária e de hipoventilação da obesidade. A hipoxemia aguda pode provocar arritmia cardíaca e coma. A alteração da consciência é típica e a ocorrência de confusão é comum. A hipercapnia aguda pode causar: desde alterações sutis da personalidade e cefaleia até confusão acentuada e narcose; vasodilatação cerebral e aumento da pressão do LCR; acidemia que, quando grave, contribui para a vasoconstrição arteriolar pulmonar, dilatação vascular sistêmica, contratilidade miocárdica reduzida, hipercalemia, hipotensão e irritabilidade cardíaca. A depressão respiratória central ocorre principalmente em neonatos com prematuridade ou em casos de apneia do sono. A apneia da prematuridade pode ser causada pela imaturidade (central) do SNC ou pela obstrução das vias respiratórias. A apneia central do sono (ACS) é dividida em duas categorias: 1. Hipercapnia com estímulo ventilatório diminuído ou diminuição da capacidade de respirar. 2. Eucapnia ou hipocapnia com estímulo ventilatório aumentado, mas com presença de apneia induzida pelo sono e respiração periódica. A respiração de Cheyne-Stokes é um padrão discreto desta forma de ACS que também pode ser observado na depressão respiratória associada a opiáceos.
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