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Resumo O objetivo deste artigo é discutir narrativas sobre a morte em duas pandemias, a Gripe Espanhola (1918-1920) e a Covid-19 (2020), no contexto brasileiro. O desenho teórico-metodológico está assentado na revisão narrativa de bibliografia selecionada do Portal de Periódicos Capes e da coleção SciELO e em narrativas audiovisuais em plataformas digitais sobre Covid-19. As duas pandemias desvelam as desigualdades sociais na morte, a negligência sanitária do Governo Federal, subnotificação dos casos, fragilidade dos serviços de saúde, suspensão dos ritos fúnebres e desestruturação do cotidiano. A gripe espanhola foi mais letal para a população jovem e os jornais eram o espaço privilegiados de informação. Os idosos são os que mais morrem por Covid-19. As plataformas digitais são simultaneamente espaços que propagam notícias falsas, análises de especialistas e narrativas que apostam na resistência, solidariedade e sensibilidade diante da vida e da morte.
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