PropertyValue
?:abstract
  • Resumo Programas de renda básica têm sido utilizados em todo o mundo como uma ferramenta para mitigar os efeitos adversos da crise da COVID-19. No Brasil, a implementação de iniciativas federais de renda básica emergencial (RBE) enfrenta um duplo desafio: a logística de distribuição de dinheiro e os critérios de elegibilidade dos cidadãos. No entanto, iniciativas de moedas complementares existem há muitos anos no Brasil, estando associadas especialmente aos bancos comunitários, os quais operam no nível local e possuem conhecimento mais aprofundado sobre as necessidades dos moradores. Este artigo analisa o uso de moedas digitais complementares no enfrentamento de desafios de distribuição de renda. Apresentamos o caso da moeda complementar digital Mumbuca E-Dinheiro, adotada pelo município de Maricá (RJ). Discutimos como esta iniciativa permitiu a distribuição de renda de forma rápida e segura com o objetivo de mitigar os efeitos da pandemia da COVID-19 no Brasil. Sugerimos que, no momento atual, a RBE poderia ser paga através do E-dinheiro, começando pelos municípios nos quais ele já atua e depois se expandindo para os demais. A interoperabilidade com outros atores do ecossistema de pagamentos e articulações com governos locais são medidas adicionais para dar escala ao uso das moedas complementares digitais no combate à crise do coronavírus.
is ?:annotates of
?:creator
?:journal
  • Rev._adm._pública_(Online)
?:license
  • unk
?:publication_isRelatedTo_Disease
?:source
  • WHO
?:title
  • Moedas complementares digitais e políticas públicas durante a crise da COVID-19/ Monedas complementarias digitales y políticas públicas durante la crisis de COVID-19/ Digital complementary currencies and public policies during the COVID-19 pandemic
?:type
?:who_covidence_id
  • #818277
?:year
  • 2020

Metadata

Anon_0  
expand all